NÃO FAÇA TEMPESTADE EM COPO D’ÁGUA
Muitas vezes nos desgastamos por coisas que, examinadas em detalhe, não merecem tanta atenção. Nós nos detemos em pequenos problemas e questões e os superdimensionados. Um estranho, por exemplo pode nos dar uma fechada no trânsito. Em vez de esquecê-lo, e continuarmos em frente, tocando o dia, nos convencemos de que este motivo é mais do que suficiente para nossa raiva. Nós imaginamos o confronto em nossas mentes. Muitos de nós, inclusive, podem vir a narrar para outras pessoas o incidente, em vez de simplesmente esquecê-lo.
Por que não deixar, simplesmente, que o mau motorista tenha seu acidente alhures? Tente sentir compaixão por esta pessoa e pense como deve ser terrível ser obrigado a ter tanta pressa. Deste modo, podemos manter nosso próprio senso de bem-estar, sem incorporarmos o problema do outro.
Há muitas outras “tempestades” como essa. Exemplos que ocorrem todos os dias, em nossas vidas. Quando temos que esperar numa fila, quando ouvimos críticas injustas, ou fazemos a aparte do leão de algum trabalho. Só temos a ganhar ao aprender a não nos deixarmos levar por esses pequenos aborrecimentos. Tantas pessoas perdem tanta energia de suas vidas “fazendo tempestades em copos d’água”, que perdem contato com o lado mágico e belo da existência. Quando você se compromete a trabalhar com esse objetivo em mente percebe que sobra uma reserva muito maior de energia para ser dedicada à simpatia e à gentileza.
Autor: Richard Carlson, Ph.D
Autor: Richard Carlson, Ph.D
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